Safira: Birthstone de Setembro

Elegante por natureza e resistente no uso diário, a safira é a birthstone de setembro. Muito além do azul clássico, ela existe em quase todas as cores e carrega uma história milenar ligada à verdade, fidelidade e nobreza.

Origem do nome e história

O nome vem do latim sapphirus (do grego sappheiros), historicamente associado a gemas azuis. A safira é a variedade não vermelha do mineral coríndon (óxido de alumínio, Al₂O₃); quando vermelha, chamamos de rubi. 

Na Antiguidade greco-romana, acreditava-se que a safira protegia contra o mal e a inveja; na Idade Média, simbolizava o céu, a verdade e a fé. Essas associações sustentam seu uso em joias de devoção, coroas e anéis de compromisso até hoje. 

Onde se encontra

Fontes clássicas e modernas incluem Sri Lanka (Ceilão), Myanmar (Birmânia), Madagascar, Vietnã e Estados Unidos (Montana). A origem pode influenciar cor, estilo de corte e valor (ex.: Kashmir, histórico). 

Cores e variedades

Embora o azul-royal seja o mais famoso (geralmente pela presença de ferro e titânio), a safira pode ser amarela, rosa, laranja, violeta, verde e incolor; o vermelho é rubi. Existem ainda fenômenos notáveis como a safira estrela (asterismo por “seda” de rutilo) e a safira mudança-de-cor. A rara padparadscha ocupa um lugar à parte, com tonalidade “flor de lótus” (laranja-rosada), tema historicamente debatido na gemologia. 

Significados e simbolismos

Tradicionalmente associada à sinceridade, verdade, fidelidade e nobreza, a safira comunica confiança — razão pela qual aparece com frequência em joias de noivado e peças cerimoniais. 

Durabilidade e cuidados

Com dureza 9 na escala Mohs, a safira é excelente para uso diário. Para limpeza, água morna, sabão neutro e escova macia são sempre seguros. Ultrassom e vapor costumam ser adequados para gemas sem fraturas e que sejam sem tratamento, aquecidas ou tratadas por difusão, mas não para material com fraturas preenchidas, cavidades preenchidas ou tingimento, nesses casos, ficar no pano úmido/água e sabão.